Doação de cachorro: tudo o que você precisa saber

Doação de cachorro é um tópico que já passou pela cabeça de muitas pessoas, especialmente quando o pet da família teve filhotes ou há o desejo de se tornar um protetor da causa animal.  

Nessas horas, algumas dúvidas podem surgir:

  • Como garantir que o cachorro irá para um lar amoroso e saudável? 
  • Como saber se ele será bem cuidado? 
  • Como escolher o adotante certo? 

Para ajudá-lo no processo de doação de cachorro, elaboramos um guia completo com dicas. Desse modo, te ajudaremos a conseguir  um lar onde o seu amigo estará feliz, seguro e protegido. Confira!

5 passos para a doação de cachorro

Para que a sua doação de cachorro seja bem sucedida, alguns cuidados devem ser tomados.

Antes que chegue o momento da doação de cachorro propriamente dito, podem ser necessários alguns passos. Eles são importantes para que aconteça a entrega efetiva do animal.

Todos esses procedimentos devem ser realizados  para que a doação tenha o maior sucesso possível, deixando o bichinho em um local seguro e muito amoroso.

É preciso ressaltar que, nem sempre, os cachorros são doados quando filhotes. Em alguns casos de doação de cachorro, os animais já possuem uma certa idade, mas ainda estão em busca de uma família que lhes dê muito amor e carinho. 

Em outras situações, o cachorro que será adotado vem da rua. Ou seja, de um lugar onde sofreu muito e não recebeu todos os cuidados necessários. Nesses casos, é preciso ter uma precaução ainda maior, uma vez que o cão pode ter alguns traumas e bloqueios.

Além disso, o seu futuro tutor precisa saber de todas essas informações  para entender melhor a personalidade do animal que está levando para casa.

Veja a seguir os passos necessários para realizar uma doação de cachorro bem sucedida.

1. Preparar o cachorro para adoção

Antes de pensar em doar um cachorro, você precisa ter a certeza de que ele está pronto para ter um novo lar. 

Por vezes, alguns cães saem das ruas tão traumatizados que se assustam facilmente ou atacam pessoas, mesmo sem elas representarem alguma ameaça para o animal.

Dessa forma, esse cão precisa ser preparado antes de ser levado a uma nova casa. Caso contrário, são grandes as chances dele  ser devolvido para você ou, pior, de ser abandonado de volta às ruas.

Logo, é importante iniciar um trabalho de adaptação, fazendo com que o cachorro comece a entender que não é todo o ser humano que o fará mal. Portanto, faça ele entender isso e comece a treiná-lo para ficar mais manso e tranquilo.

Se o animal não for bravo, mas já tiver uma certa idade, é o momento de tentar fazer com que ele deixe para trás os hábitos que podem ser considerados ruins pelos adotantes, como, por exemplo, roer roupas e sapatos.

Se você for realizar a doação de cachorro ainda filhote, a etapa de preparo para adoção envolve outros cuidados, inclusive alguns específicos com a saúde, que serão abordados nos próximos tópicos.

2. Cuidados com a saúde

Os cuidados com a saúde do animal são essenciais para quem quer promover uma doação de cachorro. Afinal de contas, até que o cãozinho chegue à casa do adotante e o termo de adoção seja assinado, ainda está sob sua responsabilidade. Por isso, qualquer coisa de ruim que aconteça com ele, pode acarretar problemas a você.

Para garantir que o animal não apresente problemas de saúde na casa do adotante e, depois, seja devolvido, fique atento à sua saúde. Por isso, faça um check-up com o veterinário antes de levá-lo à casa do adotante. 

Quem quer doar um animal de forma responsável, precisa castrá-lo primeiro. Assim, evita a reprodução descontrolada (gerando mais cachorros que vão precisar de novos lares). Da mesma forma, também evita a adoção por pessoas de má-índole, que desejam utilizá-lo como “fábrica” de filhotes para venda.

Depois da castração, veja se a saúde do animalzinho vai bem e se ele não possui problemas com pulgas ou  sarnas. Além disso, dê um banho para que o seu amigo chegue cheiroso em seu novo lar.

3. Pesquisar sobre pessoas interessadas

Agora que o pet está pronto para ganhar um novo lar, você já fez a divulgação e já encontrou pessoas interessadas? Se sim, que ótimo! Esse é o momento de avaliar quem deseja adotar o cachorro.

A análise precisa ser muito detalhada para garantir que o animal será bem cuidado e receberá todos os cuidados necessários.

Às vezes, o potencial adotante tem muito amor para dar e deseja verdadeiramente esse animal, mas não possui condições financeiras de alimentá-lo adequadamente e de dar a ele o atendimento veterinário necessário. Nesses casos, pode ser difícil rejeitá-lo, mas você precisa ter em mente aquilo que é melhor para o animal.

Alguns protetores possuem formulários de adoção com dados do adotante. Eles contêm respostas sobre o que ele faria em casos hipotéticos, como: “Se você engravidar, o que vai fazer com o animal?”. Parece exagero, mas existem muitos casos de devoluções de animais que acontecem por falta de planejamento. Portanto, essas reflexões e o comprometimento com elas ajudam a eliminar os interessados que não são bons para o cachorro.

Também é recomendável procurar referências dessa pessoa e tentar descobrir se ela já tentou adotar algum animal anteriormente e não obteve sucesso. Dependendo do que descobrir, pode valer a pena demorar um pouco mais para doar o cachorro. Acima de tudo, certifique-se de que ele vai para uma pessoa amorosa.

4. Avaliar o novo lar do cachorro

Encontrou a família perfeita! Agora é só entregar e pronto? Não! 

Ainda é preciso avaliar o novo lar do cachorro, checando se há rotas de fuga ou se existe a possibilidade dele se machucar em algum lugar. Essa verificação da casa pode ser feita na entrega do animal. 

É nesse momento, também, que você pode dar ao adotante um termo de doação, listando as responsabilidades do novo tutor do cão. Isso é feito não só para diminuir a taxa de devolução, como também, para que a pessoa fique ciente de que adotar um animal é assumir uma grande responsabilidade.

5. Faça o acompanhamento pós-adoção

Depois que você doou o cãozinho, é normal que haja um pouco de ansiedade para saber como ele está se adaptando em sua nova família.

Você pode fazer um pós-adoção, checando como o cachorro está, por meio de mensagens e ligações. É comum que o próprio adotante faça esse tipo de coisa, compartilhando fotos, por exemplo. Mas se isso não acontecer, sinta-se livre para sondar como anda o animal.

Isso só ajudará a fazer de você um protetor responsável e cuidadoso.

O que fazer para doar cachorro filhote?

Fique atento em nossas dicas de doação de cachorro e não corra o risco de sofrer com uma adoção irresponsável!

Ao doar cachorros que ainda são filhotes, os cuidados mudam um pouco devido à idade. 

Filhotes ainda são ingênuos e indefendesos. Por isso, a checagem do adotante é ainda mais importante. Observe se ele não possui um histórico de violência contra animais, o que por si só já impossibilita adoção.

A seguir, acompanhe mais alguns cuidados que precisam ser tomados na doação de cachorro filhote:

1. Respeitar o período de amamentação do filhote

Os cães que estão com as suas mães costumam mamar até a sexta semana de vida. Somente a partir do primeiro mês de vida que outros tipos de alimentos podem ser introduzidos na dieta do filhote. Respeite esse período para que o cachorro receba todos os benefícios da amamentação.

2. Vacinar o animal antes de entregá-lo

Antes da doação de cachorro filhote, é preciso seguir também a regra da vacinação

Alguns cães só podem sair de casa a partir dos 3 meses, que é quando recebem a última dose de vacina necessária para a formação de seu sistema imunológico. 

Por tal motivo, se você quer fazer uma doação de cachorro de forma responsável, comprometa-se a dar todas as vacinas básicas antes que ele vá para o novo lar.

3. Informar ao adotante as peculiaridades de um filhote

Um filhote costuma ter muito mais energia que um cachorro adulto ou idoso. Para ser feliz nessa fase inicial da vida, ele precisa ter um certo nível de atividades para gastar sua energia. Isso evita que o cãozinho desenvolva comportamentos inadequados, como morder sapatos ou destruir objetos da casa.

Saber dessas informações pode ajudar o possível adotante a entender melhor o animal antes de decidir pela adoção, contribuindo para a diminuição das taxas de devolução.

O que fazer para doar cachorro idoso?

A doação de cachorro idoso pode ser um pouco diferente, pois eles possuem singularidades e é sempre importante informá-las à pessoa que possui interesse em adotá-lo.

Assim como os filhotes, o cachorro idoso também possui as suas particularidades. Confira alguns detalhes a seguir.

1. Entender o temperamento do cachorro

Entender o temperamento do cachorro idoso é essencial para que sua doação tenha sucesso. 

Por exemplo, o animal pode ter um histórico de vida sofrido, o que resulta em um comportamento um pouco mais impaciente. Observar esses dados e informá-los ao adotante é essencial para uma doação bem-sucedida.

2. Fazer uma revisão na saúde do animal

É comum que os cachorros com mais idade tenham alguns problemas de saúde. Portanto, verificar a saúde é essencial para que ele seja enviado ao seu novo lar com todos os cuidados necessários já iniciados. 

Informar ao possível adotante sobre esses problemas também é importante. Toda a adoção precisa ser consciente, logo, o dono precisa saber caso tenha que levar o cachorro ao médico ou gastar uma quantia de dinheiro a mais em check-ups mais frequentes.

3. Informar ao adotante as particularidades do animal

Dependendo do resultado dos exames feitos para verificar a saúde, o cachorro idoso pode precisar de cuidados específicos. Só para ilustrar, pode ser uma ração especial para o seu tipo de problema de saúde ou o uso de algum medicamento.

Cachorros idosos também costumam ter problemas ósseos, o que limita caminhadas ou certas brincadeiras. Informar o adotante sobre tudo isso é essencial para garantir que ele não vai devolver o cachorro por algum desses motivos.

O problema do abandono de cachorros

Cada vez mais cachorros têm sido abandonados nas ruas das cidades brasileiras. Se esses cães não estiverem castrados, eles encontrarão um par e se reproduzirão instintivamente, gerando mais animais abandonados.

Isso causa não só um problema de saúde pública, como, também, muito sofrimento aos animais. 

Além disso, os animais desprotegidos estão sujeitos à maldade, que pode se manifestar desde chutes até atropelamentos.

Por isso, se esforce ao máximo para doar o cãozinho a uma pessoa responsável e amorosa. Se isso não for possível, tente pedir ajuda a ONGs ou protetores de animais, mas nunca abandone um animal de volta às ruas.

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